Com vitória de Svante Pääbo, Sociedade Max Planck chega a 2022 com 27 Prêmios Nobel

Como, em alguns anos, o prêmio foi dado a um conjunto de pesquisadores, o número de cientistas vinculados à MPG laureados chega a 30 – e pode chegar a 38, caso se considere aqueles que não eram mais membros, mas que desenvolveram boa parte dos estudos na instituição. 

Neste ano, o sueco Pääbo foi escolhido por suas descobertas sobre o genoma de ancestrais humanos extintos e a evolução humana. Ele e sua equipe conseguiram extrair o material genético de antepassados com métodos mais eficientes de sequenciamento e chegaram a reconstruir uma versão do genoma de neandertais a partir de ossos que datam de dezenas de milhares de anos. A partir daí, surgiu a disciplina de paleogenética, área que revolucionou os estudos da evolução humana. 

Pääbo é doutor em imunologia e estudou egiptologia e medicina na Universidade de Uppsala, na Suécia. Após completar o doutorado, fez parte da equipe do biólogo evolucionista Allan Wilson, na Universidade da Califórnia (Berkley) e dirigiu seu próprio laboratório na Universidade Ludwig Maximilian de Munique (LMU). Em 1997, tornou-se um dos diretores do Max-Planck-Institut für evolutionäre Anthropologie. 

 

Outros vencedores do Nobel 

O número de prêmios a cientistas vinculados à MPG também inclui aqueles conquistados por pesquisadores da antiga Kaiser-Wilhelm-Gesellschaft. Albert Einstein, por exemplo, conquistou o Nobel de Física em 1921 quando estava ligado à instituição, antecessora da hoje Sociedade Max-Planck. O próprio Max Planck, que dá nome à sociedade, foi agraciado com o Nobel de Física em 1918. 

Em 2020 e 2021, cientistas ligados à MPG ganharam quatro Prêmio Nobel: dois no ano passado (Klaus Hasselmann, em Física, e Benjamin List, em Química), e outros dois no retrasado (Reinhard Genzel, em Física, e Emmanuelle Charpentier, em Química).  

A lista completa de cientistas da MPG vencedores do Nobel você encontra no site da instituição.