Universidade de Bonn e Karlsruher Institut für Technologie são os novos cooperadores associados do DWIH São Paulo

Ambas as instituições são atores de destaque no panorama da educação superior e da pesquisa na Alemanha. Com a inclusão, o número de cooperadores, entre plenos e associados, chega a 29.  

Universidade de Bonn 

A Rheinische Friedrich-Wilhelms-Universität Bonn, nome oficial da universidade que fica na Renânia do Norte-Vestfália, foi fundada em 1818 e é uma das maiores e mais importantes do país.  

É atualmente uma das onze universidades alemãs de excelência e foi a instituição do país com mais laureados com Prêmios Nobel e Medalhas Fields nas últimas décadas – dentre eles, Wolfgang Paul (Nobel de Física, em 1989) e Reinhard Selten (Economia, 1994). A Universidade de Bonn conta com seis clusters de excelência, 12 centros de pesquisa colaborativa, mais de 6.100 doutorandos – 1.500 deles, estrangeiros – e cerca de 33 mil graduandos, divididos em sete faculdades.  

Além disso, já tem extensa colaboração com universidades brasileiras, como a de São Paulo (USP), a Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e outras, assim como parcerias com instituições como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As áreas focais de Bonn no Brasil são medicina, estudos da América pré-colombiana, filosofia e biodiversidade. Com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), mantém um programa de bolsas de pesquisa, relançado recentemente. 

KIT 

Já o Karlsruher Institut für Technologie foi fundado em 2009 e, assim como a Universidade de Bonn, faz parte da lista das onze universidades de excelência da Alemanha. O KIT é a universidade técnica do Estado de Baden-Württemberg e resulta da fusão entre o Forschungszentrum Karlsruhe (fundado em 1956) e a Universität Karlsruhe (criada em 1825). A instituição registra seis pesquisadores com Prêmios Nobel, todos vinculados à Universität Karlsruhe antes da fusão. 

O instituto se destaca pelas pesquisas de ponta em áreas como engenharia química, física e ciências da computação. Integrante do grupo conhecido como TU9 – que reúne as nove das mais importantes universidades técnicas da Alemanha –, o KIT também é um dos Helmholtz-Gemeinschaft Deutscher Forschungszentren, uma das maiores organizações de pesquisa do mundo. Ela conta com mais de 5.700 pesquisadores (dos quais, 400 professores) e, em 2022 somente, registrou 91 invenções e 43 pedidos de patente. 

O Brasil é, para o KIT, um alvo preferencial para o incremento de cooperações. Na América Latina, o país fica em terceiro na lista de mais parcerias da instituição – atrás, apenas, de Chile e Argentina. Atualmente, o Karlsruher Institut für Technologie desenvolve pesquisas colaborativas com universidades como as federais do Paraná (UFPR), Santa Catarina (UFSC), Rio de Janeiro (UFRJ), Sergipe (UFS) e outras, além da USP, da UFRGS e centros federais de educação tecnológicas (os CEFETs). 

Para Marcio Weichert, gestor executivo do DWIH São Paulo, a entrada das duas instituições é um reconhecimento ao trabalho do Centro. “Com a adesão da Universidade de Bonn e do KIT, agora temos oito das 11 universidades de excelência da Alemanha ligadas ao DWIH São Paulo. Isso muito nos honra e é um reconhecimento ao valor que agregamos na estratégia de internacionalização destas universidades”, comemora.