DWIH São Paulo discute atratividade do Brasil para pesquisadores estrangeiros em mesa-redonda na 76ª Reunião Anual da SBPC

Reunindo especialistas de Alemanha e Brasil, acontece no dia 9 de julho, das 13h às 15h30, a mesa-redonda do Centro Alemão de Ciência e Inovação (DWIH) São Paulo na 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que será realizada entre 7 e 13 de julho em Belém, na Universidade Federal do Pará (UFPA). O tema da mesa deste ano é “A atratividade de uma carreira científica no Brasil para pesquisadores estrangeiros”. 

O DWIH São Paulo é sócio institucional da SBPC, que escolheu como lema geral da reunião deste ano “Ciência para um futuro sustentável e inclusivo: por um novo contrato social com a natureza”. Além da mesa-redonda, o Centro Alemão também terá um estande na Expo T&C, e representantes da Universidade de Münster, da Sociedade Alemã de Amparo à Pesquisa (DFG), da Embaixada da Alemanha no Brasil, do Centro Brasileiro e Latino-Americano da Universidade de Tübingen (BRALAT), da Technische Hochschule Ingolstadt (THI), do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) e do próprio DWIH São Paulo estarão à disposição para atendimentos.

O debate promovido pelo Centro Alemão pretende discutir se o Brasil é um país interessante e com atrativos para pesquisadores de fora, apontando os desafios e os benefícios de se seguir uma carreira acadêmica e de pesquisa no país. Para tanto, foi formada uma mesa com professores alemães que atuam em universidades federais no Brasil e com diretoras do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). 

Professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Stephanie Dahn Batista é alemã e vice-diretora do Setor de Artes, Comunicação e Design da instituição. Com graduação e mestrado em história da arte, ciências culturais e ciências políticas pela Universidade de Münster, fez doutorado na UFPR e foi curadora de exposições no Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Curitiba. 

Junto a ela, estará a também alemã Judith Hoelzemann, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) no Departamento de Ciências Atmosféricas e Climáticas, responsável por disciplinas da área de poluição ambiental e mudanças climáticas. Fez pós-doutorado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), após doutorado no Instituto Max Planck de Meteorologia e graduação e mestrado em geofísica pela Universidade de Colônia. 

Da parte brasileira, estarão Rui Vicente Oppermann, diretor de Relações Internacionais Capes e doutor em Odontologia pela Universidade de Oslo, e Dalila Oliveira, diretora de Cooperação Institucional, Internacional e Inovação do CNPq e professora titular de políticas públicas na pós-graduação em educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 

O moderador da mesa será o presidente da SBPC, o professor de ética e filosofia política da Universidade de São Paulo (USP) Renato Janine Ribeiro. Cientista político, escritor e colunista, foi entre abril e setembro de 2015 ministro da Educação do governo Dilma Rousseff (2011-2016). 

 

 

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Saiba mais sobre os palestrantes: 

Stephanie Dahn Batista 

Doutora em história pela Universidade Federal do Paraná (2011) e mestre e graduada em história da arte, ciências culturais, ciências políticas Universidade de Münster (2000). Atualmente é professora da UFPR no Departamento de Artes e Vice-Diretora do Setor de Artes, Comunicação e Design. Tem experiência na área de artes visuais, atuando principalmente nos seguintes temas: história da arte, crítica de arte, artes visuais, corpo, gênero e mulheres. Participa de grupos de pesquisa do CNPq e realizou curadorias no Museu de Arte Contemporânea do Paraná, atuou como coordenadora curatorial da Bienal Internacional de Curitiba (2013) e como curadora do Circuito Universitário da Bienal Internacional de Curitiba (CUBIC 2013-2019). 

Judith Hoelzemann 

Professora da UFRN na área de química e física da atmosfera no contexto ambiental e climático e colaboradora dos grupos de pesquisa de Modelagem Ambiental do Instituto Max Planck de Meteorologia de Hamburgo e da Universidade de Colônia/Centro de Pesquisa de Jülich da Sociedade Helmholtz na Alemanha, assim como do Grupo de Química Atmosférica da PUC-Rio. Ela também é vice-coordenadora do Instituto de Ciência e Tecnologia (INCT) KLIMAPOLIS. Graduada em geofísica pela Universidade de Colônia (2001), concluiu o doutorado em 2006, na International Max Planck Research School on Earth System Modelling (IMPRS-ESM) no Instituto Max Planck de Meteorologia em Hamburgo em parceria com a Universidade de Hamburgo, e tem pós-doutorado no INPE, com bolsa Fapesp.  

Rui Vicente Oppermann

Possui graduação em Odontologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1974) e  doutorado em Cariogenicidade na Universidade de Oslo. Desde 2004 é professor de Periodontia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde também foi vice-reitor. Em 2022 recebeu o título de acadêmico honorário da Academia Brasileira de Odontologia (AcBo). Atualmente ocupa o cargo de diretor de Relações Internacionais na Capes.

Dalila Oliveira 

Professora titular de políticas públicas em educação no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e, atualmente, diretora de Cooperação Institucional, Internacional e Inovação do CNPq. Realizou pós-doutorado no Instituto de Educação da Universidade de Londres (2014), na Université de Montréal, no Canadá (2006), e na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (2005). Doutora em educação pela Universidade de São Paulo (1999), mestre em educação (1992) e bacharel em ciências sociais (1986) pela UFMG.  

Renato Janine Ribeiro 

Foi Ministro da Educação de 6 de abril a 5 de outubro de 2015, durante o governo Dilma Rousseff (2011-2016). É presidente da SBPC desde julho de 2021, com mandato até 2025. Concluiu o doutorado em filosofia pela Universidade de São Paulo em 1984 e, desde 1994, é professor titular da Universidade de São Paulo, na disciplina de ética e filosofia política. Recebeu o prêmio Jabuti de melhor ensaio (2001), a Ordem Nacional do Mérito Científico (1997), a Ordem de Rio Branco (2009), a Ordem do Mérito Naval (2015) e a Grande Medalha da Inconfidência (2018).