Alemanha assume segunda posição na lista de países com mais pesquisadores estrangeiros

© DAAD/Pankau

O estudo Wissenschaft weltoffen 2024, realizado pelo Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) e pelo Centro Alemão para Pesquisa em Ensino Superior e Ciência (DWHZ) e publicado em 7 de novembro, mostra que a Alemanha se tornou a segunda colocada na lista de países com mais pesquisadores estrangeiros, superando o Reino Unido e ficando atrás somente dos Estados Unidos. Os dados são relativos a 2021. 

De acordo com o relatório, os Estados Unidos receberam cerca de 86 mil pesquisadores, contra 75 mil da Alemanha, 71 mil do Reino Unido, 32 mil da Suécia, 17 mil da França e 14 mil da Áustria. Dos que estão em solo alemão, quase 80% trabalham em universidades – incluindo aproximadamente 4.000 professores –, e são provenientes em sua maioria de Índia (6.700), China (5.900) e Itália (5.800). 

Além disso, o número de estudantes internacionais na Alemanha continua a crescer: no semestre de inverno de 2023/24, 379.900 alunos estavam matriculados em universidades alemãs, um aumento de 3% em relação ao ano anterior. Esses estudantes representam quase 13% do corpo discente total. Houve aumento, também, no número de alunos estrangeiros iniciantes – quase 115 mil, um recorde.  

Os principais países de origem dos estudantes internacionais são a Índia, com cerca de 49 mil representantes, e a China, com quase 39 mil, seguidos de Turquia, Áustria e Irã. A maior parte dos estudantes estrangeiros está matriculada em universidades na Renânia do Norte-Vestfália.  

O mesmo relatório também posiciona o Brasil como o nono colocado no ranking dos que mais receberam visitas de pesquisadores alemães com fomento em 2022, ano em que esta categoria foi medida no Wissenschaft weltoffen. Segundo o estudo, foram 178 permanências no país neste período. 

“Os números mais recentes mostram que a Alemanha é o destino europeu mais importante para acadêmicos e pesquisadores internacionais à frente até mesmo do Reino Unido. O crescente número de estudantes estrangeiros também é um desenvolvimento extremamente positivo para o nosso país, que precisa urgentemente de mais mão de obra qualificada. Essas tendências enfatizam a atratividade da Alemanha como local para ciência e estudos, que se baseia especialmente na alta qualidade das universidades e instituições de pesquisa alemãs e em sua integração internacional”, disse o presidente do DAAD, Joybrato Mukherjee.  

Você pode consultar a íntegra do Wissenschaft weltoffen 2024 aqui.