Simpósio Brasil-Alemanha Fronteiras da Ciência e Tecnologia debate o bem-estar da humanidade e do planeta

Encontrar respostas para questões como essas, discutindo novas fronteiras de investigação, é uma das metas do 12º Simpósio Brasil-Alemanha Fronteiras da Ciência e Tecnologia (BRAGFOST), que acontecerá em Maceió, Alagoas, de 29 de junho a 2 de julho. A iniciativa reunirá 60 jovens cientistas brasileiros e alemães, 30 de cada nacionalidade, todos com até 15 anos de doutorado e com potencial para promover avanços na ciência e tecnologia em suas áreas de atuação. 

“O bem-estar não é apenas a ausência de doença, miséria e ineficiências, mas também é a presença de saúde, crescimento, forças, valores, aspectos positivos, prevenção e promoção da consciência de sustentabilidade, justiça, responsabilidade, transparência e ética”, explica o professor Ig Ibert Bittencourt, diretor do Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais (NEES), que é vinculado ao Instituto de Computação da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). 

Segundo ele, durante o evento, os pesquisadores se dividirão em quatro sessões temáticas destinadas a discutir os seguintes tópicos:

• as implicações positivas e negativas da inteligência artificial e do comportamento das máquinas para os seres humanos, a democracia, a ciência e a sociedade;
• os impactos do comportamento humano global e das grandes bases de dados (big data) nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS);
• a influência das pequenas moléculas na nossa percepção, autoconsciência mental e processamento de estímulos neuronais;
• a possibilidade de empregar bioativos e recursos de ambientes naturais remotos e ameaçados na farmacologia, agricultura, biorremediação, aquicultura, cosméticos e outros campos.

Bittencourt coordena o Simpósio em parceria com o professor Stefan Schiller, do Instituto de Estudos Avançados de Freiburg Albert-Ludwigs-Universität Freiburg, da Alemanha. O evento é resultado de uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a Fundação Alexander von Humboldt, sendo realizado de forma alternada na Alemanha e no Brasil.

A expectativa dos organizadores é que o Simpósio fortaleça a rede colaborativa entre os jovens cientistas brasileiros e alemães em diversas áreas do conhecimento,  fomentando a troca de experiências e estimulando a criação de oportunidades para futuras colaborações binacionais.

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do NEES/UFAL